Os conservantes alimentares são foco de intenso debate. Embora órgãos oficiais pelo mundo afora certifiquem os alimentos que contêm conservantes (aqui no Brasil é a Anvisa) e digam que não fazem mal à saúde, há uma corrente mundial cada vez mais crescente, de pesquisadores a especialistas, que acredita que os conservantes são prejudiciais à nossa saúde quando usados à longo prazo.
Com o objetivo de impedir que os alimentos estraguem rapidamente, os conservantes são utilizados há séculos. Sua função hoje é alargar ao máximo o prazo de validade dos produtos. Os conservantes impedem que os alimentos estraguem pela ação de fungos, insetos, bactérias e até luz. Falando de forma prática, eles impedem que os alimentos apodreçam, fermentem, fiquem ácidos ou mesmo rançosos.
O que ocorre é que antigamente usavam-se conservantes naturais, como sal e o fumo, que não deixavam carne de vaca e peixe estragarem. Atualmente se utiliza uma enorme gama de produtos químicos para produzir os conservantes encontrados nos alimentos industrializados.
Enquanto os órgãos competentes juram de pés juntos que nenhum conservante é liberado sem uma bateria de testes, existem casos comprovados de conservantes que eram utilizados amplamente e foram proibidos depois de muito tempo. É o caso dos benzoatos, utilizados em biscoitos recheados, sorvetes e salgadinhos que causavam asma, alergias e erupções cutâneas, além de causarem hiperatividade em crianças (como se já não bastasse a quantidade de açúcar refinado que elas consomem!). O benzoato de sódio e os corantes alimentares também causavam sintomas de transtorno de déficit de atenção nas crianças.
Depois de provado que era o conservante que causava os problemas, diversos países proibiram seu uso. É difícil saber também se o conservante não fará mal para um grupo específico de pessoas, causando alergias e outras doenças. Outro problema principal é a utilização prolongada dos produtos com conservantes químicos. Especialistas alertam que os parabenos, presentes na maioria dos cosméticos, estão associados ao aumento do câncer de mama. Outro elemento químico na mira é o formol, também usado em cosméticos, que lesiona e destrói o DNA das células.
Uma alimentação industrializada
Não podemos negar que atualmente nos alimentamos prioritariamente de produtos industrializados. Os vegetarianos ainda tentam praticar uma alimentação mais alinhada com a natureza, com alimentos orgânicos ou que utilizem conservantes naturais.
Porém, a grande parte da população vai aos supermercados para comprar arroz, feijão e macarrão industrializados, biscoitos, refrigerantes, refrescos, enlatados, etc. Quase tudo que consumimos é industrializado, hiperprocessado e contém aditivos alimentares. Ou seja, contém uma enorme quantidade de produtos químicos para que o alimento não estrague, tenha aroma, sabor e uma aparência bonita. Pois é, além dos conservantes, entram na jogada corantes, acidulantes, aromatizantes, estabilizantes… Isso sem falar nos alimentos geneticamente modificados, os controversos transgênicos.
Concordamos que na vida corrida que levamos, fica difícil não recorrer à praticidade dos alimentos industrializados. Mas o ideal é não viver somente deles. Tente buscar alternativas, procure por alimentos “in natura”, ou seja, os alimentos naturais que ainda não sofreram nenhum processo de industrialização.
Quando for comprar algum produto industrializado, veja sempre no rótulo o que ele contém de aditivos. Os conservantes, por exemplo, podem ser identificados pelos códigos P1 a P10.
A dosagem de cada um dos aditivos considerada segura é determinada pela FAC e pela OMS – respectivamente Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e Organização Mundial de Saúde. No Brasil, a Anvisa realiza testes, aprova e fiscaliza o uso dos aditivos alimentares nos alimentos industrializados.
- C: Corantes naturais (Cl) ou artificiais (C2).
- F: Indica aromatizantes ou flavorizantes, que têm o papel de realçar o cheiro e o sabor dos alimentos. Existem naturais e artificiais.
- EP: Espessante, cuja função é dar consistência ao alimento. Geralmente é de origem vegetal.
- U: Umectante. Usado para impedir que o alimento fique ressecado.
- AU: Anti-umectantes. Evitam que o alimento absorva umidade, prevenindo que estrague.
- ET: Estabilizantes. Impedem que o alimento fiquem com aspecto feio, mantendo a aparência de quando foram fabricados.
- H: Acidulantes. Muito usados em sucos, refrescos e refrigerantes, por acentuar o sabor ácido e doce do alimento industrializado. Imitam principalmente frutas.
- D: Edulcorantes. Substituem o açúcar em produtos dietéticos, light ou zero.
- P: Conservantes. Os principais responsáveis pelo “prazo de validade” dos alimentos, fazendo com que eles não estraguem rapidamente.
- A: Antioxidantes. Agem em conjunto com os conservantes, tendo principal função de evitar que os alimentos gordurosos fiquem rançosos.
(Fonte: Cartilha Novas Tecnologias – Procon-PBH)
Não tem jeito: esses aditivos alimentares são legalmente aceitos e são amplamente utilizados pela indústria alimentícia. Você não precisa deixar de consumi-los completamente (embora fosse o ideal), mas pelo menos pode começar a controlar a quantidade de alimentos industrializados que consome. Tente diversificar mais sua dieta incluindo frutas, legumes e produtos naturais e orgânicos.
O grande problema é consumir a vida inteira, de forma regular, essa quantidade massiva de química encontrada nos aditivos alimentares, fazendo com que se acumulem no organismo. A maioria das pessoas não se preocupa ou n~;ao se dá ao trabalho de ler rótulos e ingredientes dos produtos que consomem. Isso acaba por se tornar um hábito deveras nocivo em diversas escalas.
Aqui vão alguns exemplos de alimentos que não são bons para consumo prolongado e que podem ser substituídos por alternativas naturais:
- hambúrguer: leva corante, conservante, estabilizante, antioxidante e realçador de sabor. Esse “realçador de sabor” é na verdade o glutamato monossódico, aditivo acusado de causar câncer (porém sem comprovação científica). Sempre que possível, substitua os hambúrgueres processados por um caseiro, que você mesmo pode fazer comprando carne moída no açougue.
- salsicha: também leva glutamato monossódico e antioxidante. A classe dos embutidos geralmente leva conservantes como nitritos e nitratos, comprovadamente carcinogênicos. Mesmo sem corantes, as salsichas não são um alimento saudável. Sempre que possível, substitua embutidos por carnes frescas compradas em açougues.
- balas, gelatinas, doces em geral: festival de corantes e aromas artificiais, além de acidulantes. Nesse caso, quem causa mais estrago à saúde são os corantes, que à longo prazo podem causar problemas digestivos, metabólicos e até neurológicos. A alternativa é fazer balas caseiras de caramelo, ou fazer gelatina de folha transparente e colocar suco natural de frutas.
- iogurtes e pudins: levam conservantes, corantes, acidulante, espessante e aroma artificial. Os conservantes e corantes em excesso podem causar os mesmos problemas que citamos acima – digestivos, metabólicos e até neurológicos – além de alergias e problemas respiratórios. Prefira fazer pudins caseiros e substitua os iogurtes industrializados por coalhada com frutas.
Aditivos químicos mais usados nos alimentos
Ok, já sabemos que os aditivos mais usados nos alimentos industrializados são:
- Conservantes
- Antioxidantes
- Aromatizantes
- Estabilizantes
- Corantes
- Acidulantes
Agora você vai saber para que serve cada um deles e como você é frequentemente enganado pelos produtos que encontra nas prateleiras dos supermercados.
CORANTES
São os corantes que dão a cor dos alimentos industrializados, conferindo uma aparência mais natural e palatável. Como os alimentos precisam ter apelo visual para os consumidores comprarem, os corantes são amplamente utilizados. Pense em uma gelatina de uva sem cor. Ela não venderia tanto quanto uma roxinha. O mesmo vale para os refrigerantes, que pareceriam todos água com gás.
Alguns corantes são extraídos de fontes naturais como frutos ou vegetais, como corantes de clorofila, beterraba e o betacaroteno, mas a grande maioria é produzido quimicamente em laboratórios, seja pelo custo mais barato, seja por causa das cores necessárias para um determinado produto.
Os corantes são usados na maior parte dos produtos industrializados: sorvetes, gelatinas, refrigerantes, biscoitos, bolos e até margarina e massas.
Seu código nas embalagens é a letra C. Note que CI são naturais e CII artificiais.
C.I – CORANTES NATURAIS
C.II – CORANTES ARTIFICIAIS
C.III – SINTÉTICOS IDÊNTICOS AOS NATURAIS
C.IV – CORANTES INORGÂNICOS / CARAMELO
AROMATIZANTES
Se os corantes conferem a cor, os aromatizantes (também chamados de flavorizantes) são os responsáveis pelo cheiro e consequentemente gosto dos alimentos industrializados. Quando não são totalmente responsáveis pelo sabor e aroma, eles servem para realçar ambos. Os aromatizantes servem como um complemento do corante, ajudando a fazer com os produtos artificiais se pareçam com o mais real e natural possível.
Assim como os corantes, existem aromatizantes naturais e artificiais. Os naturais mais usados são os aromas de cebola e alho, enquanto o artificial mais usado é o de baunilha. Porém, a maior parte dos produtos industrializados têm aroma artificial.
Quando você está comprando algo com “sabor artificial de presunto”, saiba que na verdade você está comprando um produto com um aromatizante de presunto, e não com presunto de verdade. O mesmo vale para biscoitos recheados, sopas, enlatados, iogurtes e bolos com pedaços de “frutas”, que na verdade não contêm frutas reais e sim aromatizantes sintéticos que imitam o sabor e aroma delas. No caso da maioria dos biscoitos recheados de chocolate, o único “chocolate” que você vai comer ali é o cheiro, pois o recheio é praticamente gordura vegetal (margarina) com aroma artificial de chocolate.
Seu código nas embalagens é a letra F (de flavorizantes). FI são essências naturais e FII artificiais. Porém, quase sempre os aromas estão descritos por extenso nos rótulos, ao invés de virem em siglas como os outros aditivos.
Quando o objetivo for o de conferir ao alimento um sabor definido:
- Aroma Natural ou Natural Reforçado – sabor natural de… ou sabor de…
- Aroma Reconstituído – sabor reconstituído de…
- Aroma Imitação – sabor imitação de…
- Aroma Artificial – sabor artificial de…
Quando o objetivo for o de reforçar o sabor de aroma natural já existente ou de conferir sabor ou aroma não específico:
- Aroma Natural – contém aromatizante natural de… ou contém aromatizante de… ou contém aromatizante natural composto
- Aroma Natural Reforçado – contém aromatizante natural reforçado de…
- Aroma Reconstituído – contém aromatizante reconstituído de…
- Aroma Imitação – contém aromatizante imitação de …
- Aroma Artificial – aromatizado artificialmente
- Aroma Natural Defumado – aroma natural defumado adicionado
ACIDULANTES
Pode ser considerado um parente próximo dos aromatizantes, é muito utilizado em sucos, refrescos e refrigerantes. Sua principal função é conferir mais acidez ou dulçor às bebidas, imitando o gosto de frutas.
Seu código nas embalagens é a letra H.
H. – ÁCIDO GLUTONA DELTA XANTANA
H.I – ÁCIDO ADÍPICO
H.II – ÁCIDO CITRICO / ÁCIDO TARTÁREO
H.III – ÁCIDO FOSFÓRICO / ÁCIDO MÁGICO
H.IV – ÁCIDO FUMÁRICO / ÁCIDO LÁCTICO
CONSERVANTES
Agora que os alimentos já parecem, cheiram e têm o sabor de produtos naturais, eles precisam durar, ou seja, eles precisam de um prazo de validade grande, para que possam ser feitos, transportados e vendidos em supermercados. O consumidor que compra quer sempre uma validade larga, para que o alimento não estrague logo e o dinheiro seja jogado fora. Aqui entram os conservantes, que evitam que micro-organismos ou enzimas ajam na deterioração dos alimentos, retardando a alteração dos alimentos e fazendo com que durem muito mais tempo sem estragar.
Os conservantes são encontrados na grande maioria dos alimentos industrializados. Alguns exemplos dos mais consumidos são sucos, refrigerantes, conservas, pães, margarinas, farinhas e até queijos. São milhares de alimentos industrializados que utilizam os conservantes para terem um prazo de validade mais extenso.
Seu código nas embalagens é a letra P.
P.I – ÁCIDO BENZÓICO e seus sais de cálcio, potássio e sódio.
P.III – PRRA-HIDROXIBENZENO DE METILA, PROPILA, ETILA E SEUS SAIS SÓDICOS.
P.IV – ÁCIDO SÓRBICO e seus sais de cálcio, potássio e sódio.
P.V – DIOXIÓDO DE ENXOFRE: metabissulfito de sódio, de potássio, de cálcio, bissulfito de sódio, de cálcio, de potássio, sulfito de sódio, de cálcio e de potássio.
P.XII – NATAMICIA (Pimaricina).
P.VII – NITRATO DE POTÁCIO OU SÓDIO associado ou não a NITRITO DE POTÁSSIO OU SÓDIO.
P.VIII – NITRITO DE POTÁSSIO OU SÓDIO.
P.IX – PROPIONATO DE CÁLCIO, SÓDIO OU POTÁSSIO.
Antioxidantes
São os aliados dos conservantes, servem principalmente para evitar que os alimentos fiquem com aquele gosto de ranço, causado pela oxidação de gorduras. O ácido sórbico é muito utilizado como antioxidante, mas existem outros como ácido cítrico ou ácido fosfórico, além de outros elementos químicos.
São encontrados em diversos produtos comuns como leite em pó, sorvetes, margarina, maionese, óleos, farinhas, polpas de frutas, refrigerantes, cerveja, etc. A lista é bem longa.
Seu código nas embalagens é a letra A.
Estabilizantes
São utilizados para manter a aparência dos produtos, tendo como principal função estabilizar as proteínas dos alimentos.
Seu código nas embalagens são os códigos ET1 até ET29.
ÁCIDO ALGÍNICO E SEUS SAIS DE AMÔNIO, CÁLCIO, SÓDIO, POTÁSSIO | ET.XXXVI |
AGAR-AGAR | ET.XXXVIII |
ÄCIDO META-TARTÁRICO | ET.XXXVII |
AMIDO QUIMICAMENTE MODIFICADOS:
ACETATO DE AMIDO | ET.XXXIII |
ADIPATO DE DIAMIDO ACETILADO | ET.XXXV |
AMIDO OXIDADO | ET.XXXIX |
AMIDO TRATADO POR ÁCIDO | ET.XXX |
FOSFATO DIAMINO | ET.XXXI |
FOSFATO MONOAMIDO | ET.XL |
FOSFATO DE DIAMIDO FOSFATADO | ET.XLI |
FOSFATO DE DIAMIDO ACETILADO | ET.XXXII |
ACETATO ISOBUTIRADO DE SACAROSE (SAIB) | ET.XXII |
ALGINATO DE PROPILENE GLICOL | ET.XXXVI |
CARRAGENA- MUSGO IRLANDÊS | ET.X |
CLORETO DE CÁLCI | ET.XLIV |
CARBOXIMETILCELULOSE E SEU SAL SÓDICO | ET.XLII |
CASEINA DE SÓDIO | ET.V |
CELULOSE MICROCRISTALINA | ET.XX |
CITRATO DE SÓDIO | ET.VI |
CITRATO DE TRIETILA | ET.XLIII |
DIACETIL TARTARATO DE MONO E DIGLICERÍDEOS | ET.XXV |
ESTEARATO DE POLIOXIETILENO GLICOL | ET.XXIII |
ESTEAROIL-2-LACTIL-LACTO DE CÁLCIO | ET.VII |
ESTEAROL-2-LACTIL-LACTATO DE SÓDIO | ET.VII |
ÉSTERES DE ÁCIDO ACÉTICO DE MONO E DIGLICERÍDEOS | ET.XLVI |
ÉTERES DE ÇIDO CÍTRICO DE MONO E DIGLICERIDEOS | ET.XLVII |
ÉSTERES DE ÁCIDO GRAXOS COMESTÍVEIS DE PROPILENO GLICEROL (ESTEARATO DE PROPILENO GLICOL) | ET.IX |
FOSFATOS:
FOSFATO DISSÓDICO OU POTÁCIO | ET.XXVIII |
FUMARATO DE ESTEARILA E SÓDIO | ET.XXIV |
GLUTACONATO DE CÁLCIO | ET.XLVIII |
GOMAS:
ADRAGANTE | ET.L |
ARÁBICA | ET.II |
CARAIA | ET.LI |
ESTER | ET.XIX |
GUAR | ET.XXI |
JATAÍ OU ALFARROBA | ET.LII |
XANTANA | ET.XXXVII |
HIDÓXICO DE CÁLCIO | ET.XXXIV |
LECITINAS (FOSFOLIPÍDEOS, FOSFATÍDEOS E FOSFOTEÍNAS) | ET.I |
MONO E DIGLICERÍDEOS DE ÁCUDO GRAXOS COMESTÍVEIS | ET.III |
MONOESTEARATO DE SORBITANA | ET.XII |
MONOPALMITATO DE SORBITANA | ET.XI |
POLIFOSFATO:
HEXAMETAFOSFATO DE SÓDIO, METAFOSFATOS DE SÓDIO OU POTÁSSIO, PIROFOSFATOS DE SÓDIO OU POTÁSSIO, TRIPOLIFOSFATOS DE SÓDIO OU POTÁSSIO | ET.IV |
POLISORBATO 80 | ET.XVI |
POLISORBATO 65 | ET.XV |
POLISORBATO 60 | ET.XIV |
POLISORBATO 40 | ET.XVIII |
POLISORBATO 20 (ASSOCIADOS A MONO E DIGLICERÍDEOS) | ET.XVII |
SULFATO DE CÁLCIO | ET.LIII |
TARTARATO DE SÓDIO | ET.XXIX |
TRIESTEARATO DE SORBITANA | ET.XIII |
Fonte das tabelas: Sítio Veg (http://www.vegetarianismo.com.br)
Mude seus hábitos
Como dissemos antes, no mundo de hoje – corrido e imediatista, a tentação de consumir alimentos que sejam práticos e rápidos é muito grande. É muito difícil fugir completamente do hábito de consumir alimentos hiper-processados ou com muitos aditivos alimentares, mas você pode fazer a diferença reduzindo o máximo possível o seu consumo, diminuindo consideravelmente a quantidade e mesclando com alimentos orgânicos, in-natura. É indispensável também cortar os refrigerantes da sua dieta, bebidas extremamente ácidas e sintéticas. Substitua-os por sucos naturais ou polpas congeladas.
Outro hábito que deve ser construído é o de se informar previamente sobre o que são os ingredientes que você está consumindo e o de ler os rótulos e a lista dos ingredientes dos alimentos. Você sabia que a ordem dos ingredientes que aparecem em cada produto é o de maior quantidade pro de menor quantidade existente? Portanto, fique atento a isso. Em um chocolate, por exemplo, se na ordem dos ingredientes você ler “manteiga de cacau” antes de “massa de cacau”, o chocolate tem mais gordura do que cacau. Talvez deva ser substituído por outro com mais cacau do que açúcar e gordura.
Fique atento. A indústria alimentícia é um negócio muito grande onde, talvez, os lucros obtidos venham acima da saúde. Mas você pode fazer a diferença buscando as melhores alternativas disponíveis.
Investir na saúde é melhor do que gastar na doença. Fuja dos industrializados.